segunda-feira, 30 de novembro de 2009

FOTOS E RETRATOS NA PAREDE

Os retratos da infância /
esquecidos ou apagados em desenhos na memória /
ficam para sempre mudos /
até que os olhos poeirem aqueles retratos /
iluminando-os com poeira /
para poder entrar com a luz dos olhos neles /
como uma minhoca escavando o solo /

( ou seriam os retratos que poeiram os olhos?!)

A consciência da infância fica quase toda dependurada nos retratos /
(não nas paredes /
- nas paredes ficavam os relógios cucos /
cuco cuco cuco trinava o pássaro a cada hora ) /

e embora em algumas consciências perdurem /
ao andar com a lembrança pelo ouvido do cuco cuco cuco /
e das paredes das casas das avós sempre viúvas /
outras memórias ficam mescladas com sonhos /
a ponto de não sabermos se foi sonhada ou realizada /
se houve o ato ou o fato /
se foi real ou se sabia a Freud no onírico ou a Jung nos arquétipos /
cujos seres parecem viverem em simbiose ontológica /
já que é impossível separar o mundo onírico do arquetípico /

Lembra-me uma memória infantil renitente e inesquecível /
de um cão enorme e negro sobre mim /
e eu quase a sufocar /
quando eu devia ser criança de quantos anos nem me recordo /
sei apenas que era pequeno e indefeso /
mas não sei do tamanho e nem quão indefeso era /
Esta é uma história sem tempo em mim /
e portanto talvez nem seja uma história /
porque além de não ter tempo em mim /
não deve ter tido tempo no mundo /
logo não é uma história /
ao menos na exatidão matemática que a vida nunca dá /
nem o cérebro ou a mente nem a matemática concreta /
parece-me que esse interlúdio entre a fantasia e a realidade /
carregue os germes de um argumento tíbio /
que ouse temerariamente enunciar /
como a demonstração da simbiose ontológica do onírico e arquetípico /
( Oh! quebrem-me as tíbias na cruz do intelecto! /
pterodáctilos da ciência e outras disciplinas afins do fim ) /

Quiçá esse suposto episódio tenha sido uma mixórdia /
entre o sonho e a realidade /
tendo o tempo de sonho invadido o tempo da realidade /
ou o sono ficado na fronteira limítrofe /
espaço meio vazio e penetrada de matéria escura da noite /
e matéria clara de ovo do dia /
algo entre o ser e a coisa /
entre o pensamento que constrói o ser /
que é a idealidade interior da mente /
e a metade da realidade ou mundo das coisas /
( o fenômeno é a faísca que liga realidade e idealidade ) /

A infância é um baú para poetas a la Mário Quintana /
uma consciência de esconde-esconde /
um brincar na poeira que ficou nos retratos /

Mas apenas nos retratos antigos /
onde se juntava muita poeira e descoloração para o amarelo ou cinza /
poeira de anjo no ser retratado /
que até deixava entrever no desenho a dedo na poeira
que o retratado traçejava num debuxo inconsciente /

e onde os anjos da guarda esquivos apareciam no tênue rascunho /
graças a poeira viandante e visível na luz /
que ainda não a varria com a vassoura da bruxa da luz /
que hoje deixam os anjos da guarda desempregados /
esquecidos até nas estatísticas econômicas /

Todavia as fotografias de hoje não deixam sequer um anjo surrealista decaído /
porquanto limpam toda a poeira com jatos de luz impiedosa /
que rasgaram a poesia no retrato /
queimaram o retrato na fogueira da inquisição da fotografia com câmara digital /
e incineraram com o fogo do inferno da luz com vassoura de bruxa /
os pobres anjos da guarda /
ingênuos e patéticos arlequins /


Poetas das próximas infâncias /
sentirão nostalgia é da luz ou uma possível inovação tecnológica /
que crie uma bruxa com vassoura que varra a fotografia atual /
e fiquemos somente com a nostalgia dos anjos dos artistas /
dos anjos da guarda roubados aos retratos por Salvador Dali /

que amalgamou todos no Anjo Surrealista /
traçados sobre a poeira dos velhos retratos /
desenhados e pintados com poeira e tintas oníricas e arquetípicas /
que o artista retirou das indústrias de silêncio montada em seus sonhos /

PARÊNTESE PARA UM POEMA DE MÁRIO QUINTANA :
Os antigos retratos de parede

Os antigos retratos de parede
Não conseguem ficar longo tempo abstratos.
Às vezes os seus olhos te fixam, obstinados
Porque eles nunca se desumanizaram de todo.
Jamais te voltas para trás de repente.
Não, não olhes agora!
O remédio é cantares cantigas loucas e sem fim...
Sem fim e sem sentido.
Dessas que a gente inventava para enganar a
Solidão dos caminhos sem lua.

REFERÊNCIAS : MÁRIO QUINTANA, POETA, BIOGRAFIA, WIKIPEDIA, MÁRIO QUINTANA, POETA, BIOGRAIA, WIKIPEDIA, GOOGLE, WIKIPEIDA, YOUTUBE, WIKIPEDIA, GOOGLE, YOUTUBE, RETRATO DE MÁRIO QUINTANA, MÁRIO QUINATNA.



RETRATO DO POETA MÁRIO QUINTANA - RETRATO DO POETA MÁRIO QUINTANA, WIKIPEDIA, GOOGLE, YOUTUBE, WIKIPEDIA, GOOGLE, YOUTUBE, SALVADOR DALI BIOGRAFIA, RETRATO, SALVADOR DALI , BIOGRAFIA, FOTOGRAFIA, RETRATO
RETRATO DE SALVADOR DALÍ - RETRATO DE SALVADOR DALI
RETRATO DE PICASSO DE AMEDEO MODIGLIANI - RETRATO DE PICASSO

RETRATO DE PICASSO POR MODIGLIANI - RETRATO DE PICASSO POR MODIGLIANI
RETRATO DE PICASO - RETRATO DE PICASSO

RETRATO DE PICASSO - RETRATO DE PICASSO
INTERLÚDIO PARA UM POEMA E O RETRATO DA FAMÍLIA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, UM POETA MAIOR :

meus pais ao centro

Retrato de Família
(Carlos Drummond de Andrade)

Este retrato de família
está um tanto empoeirado
Já não se vê no rosto do pai
quanto dinheiro ele ganhou.

Nas mãos dos tios não se percebem
as viagens que ambos fizeram.
A avó ficou lisa, amarela,
sem memórias da monarquia.

Os meninos, como estão mudados.
O rostos de Pedro é tranquilo,
usou os melhores sonhos.
E João não é mais mentiroso.

O jardim tornou-se fantástico.
As flores são placas cinzentas.
E a areia, sob pés extintos,
é um oceano de névoa.

No simicírculo de cadeiras
nota-se certo movimento.
As crianças trocam de lugar,
mas sem barulho: é um retrato.

Vinte anos é um grande tempo.
Modela qualquer imagem.
Se uma figuravai murchando,
outra, sorrindo, se propõe.

Esses estranhos assentados,
meus parentes? Não acredito.
São visitas se divertindo
numa sala que se abre pouco.

Ficaram traços da família
perdidos no jeito dos corpos.
Bastante para sugerir
que um corpo é cheio de surpresas.

A moldura deste retrato
em vão prende suas personagens.
Estão ali voluntariamente,
saberiam - se preciso - voar.

Poderiam sutilizar-se
no clao-escuro do salão,
ir morar no fundo de móveis
ou no bolso de velhos coletes.

A casa tem muitas gavetas
e papíes, escadas compridas.
Quem sabe a malícia das coisas,
quando a matéria se aborrece?

O retrato não me responde,
ele me fita e se contempla
nos meus olhos empoeirados.
E no cristal se multiplicam

os parentes mortos e vivos.
Já não distingo os que se foram
dos que restaram. Percebo apenas
a estranha idéia de família

viajando através da carne.

RETRATOS ANTIGOS, INFÂNCIA, RETRATOS ANTIGOS DE INFÂNCIA, WIKIPEDIA, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, POETA, BIOGRAFIA, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, POETA, BIOGRAFIA, WIKIPEDIA, RETRATO DA FAMÍLA DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, RETRATO DA FAMÍLIA DE CARLOS DRUMOND DE ANDRADE, MEMÓRIA, APAGADOS, ESQUECIDOS, MEMÓRIA, APAGADOS, ESQUECIDOS, WIKIPEDIA, POIERA, LUZ ,OLHOS, MINHOCA, SOLO, POEIRA, LUZ, OLHOS, MINHOCA, SOLO, WIKIPEDIA, ANJOS DA GUARDA, ANJO SURREALISTA, ANJO DA GUARDA, ANJO SURREALISTA, ILUMINANDO, CONSCIÊNCIA, RELÓGIOS CUCOS, CUCO, ILUMINANDO, CONSCIÊNCIA, RELÓGIOS CUCOS, CUCO, WIKIPEDIA, TRINAVA, PÁSSARO, LEMBRANÇA, RECORDAÇÃO, TRINAVA, PÁSSARO, LEMBRANÇA RECORDAÇÃO, RECORDACIÓ, RECORDACIÓN, WIKIPEDIA, AVÓS VIÚVAS, FREUD, JUNG, AVÓS VIÚVAS, FREUD, JUNG, BIOGRAFIA, WIKIPEDIA, FREUD, BIOGRAFIA, WIKIPEDIA, PSICANÁLISE, WIKIPEDIA, ARQUÉTIPOS, ARQUETÍPICOS, ONÍRICO, MUNDO, ARQUÉTIPOS, ARQUETÍPICOS, ONÍRICO, MUNDO, WIKIPEDIA, PAREDES, CASAS, DEPENDURADAS, PAREDES, CASAS, DEPENDURADAS, WIKIPEDIA, SIMBIOSE ONTOLÓGICA, SIMBIOSE ONTOLÓGICA, WIKIPEDIA, SIMBIOSE ONTOLÓGICA, WIKIPEDIA, CÃO, CRIANÇA, HISTÓRIA, FANTASIA, REALIDADE, CÃO, CRIANÇA, HISTÓRIA, FANTASIA, REALIDADE, WIKIPEDIA, MATEMÁTICA, INTERLÚDIO, CONCRETA, TÍBIA, TÍBIO, MATEMÁTICA, CONCRETA, INTERLÚDIO, TÍBIA, TÍBIO, WIKIPEDIA, DEMONSTRAÇÃO, ARGUMENTO, GERMES, CRUZ, TEMERARIAMENTE, DEMONSTRAÇÃO, ARGUMENTO, GERMES, CRUZ, TEMERARIAMENTE, INTELECTO, MIXÓRDIA, PTERODÁCTILO, DISCIPLINA, CIÊNCIA, MIXÓRDIA, INTELECTO, PTERODÁCTILO, DISCIPLINA, CIÊNCIA, WIKIPEDIA, LIMÍTROFE, MATÉRIA ESCURA, ESPAÇO, LIMÍTROFE, TEMPO, MATÉRIA ESCURA, ESPAÇO, TEMPO, WIKIPEDIA, CLARA DE OVO DO DIA, IDEALIDADE, CLARA DE OVO DO DIA, IDEALIDADE, WIKIPEDIA, ESCONDE-ESCONDE, DESENHO, DEBUXO, ESCONDE-ESCONDE, DESENHO, DEBUXO, WIKIPEDIA, VAZIO, FAÍSCA, FENÔMENO, PENSAMENTO, VAZIO, FENÔMENO, FAÍSCA, PENSAMENTO, WIKIPEDIA, MENTE, COISAS, ANTIGO, MENTES, COISAS, ANTIGOS, WIKIPEDIA, ESTATÍSTICAS, BRUXA, VASSOURA, BAÚ, ESTATÍSTICAS, BRUXA, VASSOURA, BAÚ, WIKIPEDIA, SUFOCAR, ENUNCIAR, SER, INDEFESO,SUFOCAR, ENUNCIAR, SER, INDEFESO, WIKIPEDIA, CÂMARA DIGITAL, PATÉRICOS ARLEQUINS, CÂMARA DIGITAL, PATÉTICOS ARLEQUINS, CÂMARAS FOTOGRÁFICAS DIGITAL, WIKIPEDIA, CÂMARAS FOTOGRÁFICAS DIGITAL, WIKIPEDIA, ANJOS DECAÍDOS, FOTOGRAFIAS, ANJOS DECAÍDOS, FOTOGRAFIAS, WIKIPEDIA.

domingo, 1 de novembro de 2009

PENSAMENTO VEGETAL

O poeta opera e pensa abaixo do nível instintivo : /
opera e pensa no plano vegetativo /
à flor da realidade vegetal /
Abaixo do mundo vegetal /
está a base mineral /
onde se assentam as raízes /
da primeira vida : /
a vida vegetal do Jardim do Éden /
o incipiente caminho palmilhado no solo pela vida /
na forma de árvore da vida /
árvore do conhecimento /
e ervas amargas /
abraçadas carinhosamente à terra /
No reino mineral /
onde dominam prioritariamente as rochas magmáticas /
os sais minerais e as gemas preciosas /
também há a água /
brotando dos lençóis freáticos /
fontes subterrâneas do mineral que alimenta raízes /
carrega sais e metais pela linha aquática de sua corrente /
a fim de fabricar ligas para corpos vivos /
e cuja umidade se espalha em um novo riacho /
arroio corrente nos caules das ervas /
escorrendo também por dentro de árvores e arbustos /
até ir à flor em pré-forma de mel /
com a qual as abelhas fabricam a doçura sem clorofila /
- o mel que corre pela terra /
rio amarelo com peixes de ouro para nutrir a vida /
à montante e jusante do álveo do alvo leite /
manancial corrente na boa terra prometida /
onde o poeta vive solitário /
exercendo sua sabedoria vegetal /
sua filosofia e ciência vegetativa /
em uma vida separada do mundo /
monge em sua tebaida /
o poeta está na distância demarcado pelo ermitão /
onde nem a razão ou a sensibilidade humana podem chegar /
porque estão muito longe do saber animal instintivo /
saber que está na distância eremita delimitada pelas ervas /
- no chão onde se agarram as mãos vegetais em forma de raízes /
que no homem está plantado no sistema nervoso vegetativo /
outro Jardim do Éden interior /
regado pelo Tibre e Eufrates /
O poeta é um sábio vegetativo /
um filósofo vegetal /


REFERÊNCIAS :
GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA SMIRNOFF - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA SMIRNOFF - VODKA-SMIRNOFF.COM - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA-SMIRNOFF.COM - www.vodka-smirnoff.com - ottogribel - www.vodka-smirnoff.com - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA ORLOFF, BAIKAL - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA ORLOFF, BAIKAL - vodka-orloff - VODKA ORLOFF - vodka-orloff - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA ABSOLUTA - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA ABSOLUTA - vodka-absoluta - VODKA ABSOLUTA - vodka-absoluta - VODKA ABSOLUTA - GOOGLE, WIKIPEDIA: VODKA BAIKAL - GOOGLE, WIKIPEDIA : VODKA BAIKAL - vodka-baikal - VODKA BAIKAL - vodka-baikal - GOOGLE, WIKIPEDIA, BIOGRAFIA : OTTO BISMARK - GOOGLE, WIKIPEDIA, BIOGRAFIA : OTTO BISMARK - GOOGLE, WIKIPEDIA, HISTORIA : OTTO BISMARK - GOOGLE, WIKIPEDIA, HISTORIA : OTTO BISMARK - ottobismark.com - OTTO BISMARK - ottobismark.com - OTTOBISMARK - www.ottobismak.com - OTTOBISMARK - www.ottobismark.com - GOOGLE, WIKIPEDIA, BIOGRAFIA : OTTO BAYER - GOOGLE, WIKIPEDIA, BIOGRAFIA : OTTO BAYER - ottobayer.com - OTTOBAYER - ottobayer.com - OTTOBAYER - www.ottobayer.com - OTTOBAYER - www.ottobayer.com - GOOGLE, WIKIPEDIA, BIOGRAFIA : OTTO MULLER - GOOGLE, WIKIPEDIA, BIOGRAFIA : OTTO MULLER - ottomullergribel.com - OTTO MULLER GRIBEL - ottomullergribel.com - OTTO MULLER GRIBEL - www.ottomuller.gribel.com - OTTO MULLER GRIBEL - www.ottomullergribel.com - OTTOGRIBEL - ottogribel - OTTOGRIBEL - ottogribel - OTTOGRIEBEL - ottogriebel - OTTOGRIEBEL - ottogriebel - VEGETATIVO - VEGETAL - SISTEMA NERVOSO, NERVIOSO VEGETATIVO , VEGETAL -SISTEMA NERVOSO, NERVIOSO VEGETATIVO -
SISTEMA NERVISO, NERVO SIMPÁTICO, SISTEMA NERVOSO, NERVIOSO, SIMPÁTICO, PARASSIMPÁTICO, PARASIMPÁTICO, PARASSIMPÁTICO, SITMA NERVOSO, NERVIOSO CENTRAL, SISTEMA NERVOSO, NERVIOSO CENTRAL , INSTINTO ANINMAL, INSTINTO ANIMAL, FLORA, FAUNA, VEGETAÇÃO, FLORA, FAUNA, VEGETAÇÃO, VEGETACIÓN, VEGETACIÓN, MINERAL, MINERALES, MINERIAS, SAIS, SALES, MINERAIS, MINERAL, SAIS, SALES, MINERALES, GEMAS, GEMALOGIA, GEMAS, GEMALOGIA, MINERALOGIA, ROCHAS, PEDRAS, MINERALOGIA, ROCHAS, PEDRAS, ROCHAS MAGMÁTICAS, PEDRAS, METAMORFAS, ROCHAS MAGMÁTICAS, METAMORFAS, GEOLOGIA, GEOGRAFIA, GEOLOGIA, GEOGRAFIA, JARDÍN DEL ÉDEN, JARDIM DO ÉDEN, JARDÍN DEL ÉDEN, RIO TIBRE, EUFRATES, RIO TIBRE, EUFRATES, VIDA, CAMINHO, CAMINO, VIDA, CAMINO, CAMINHO, CONHECIMENTO, CONECIMIENTO, CONHECIMENTO, CONOCIMIENTO, A´RBOL DA VIDA, ÁRVORE DA VIDA, ÁRBOL DA VIDA, ÁRVORE DA VIDA, ERVAS, ERBAS AMARGAS, ERVAS, HERBAS AMARGAS, HIERBA AMARGA, HIERBA AMARGA , LENÇÓIS FREÁTICOS, ÁGUA, FONTE SUBTERRÃNEA, LENÇÓIS FREÁTICOS, ÁGUA, FONTES SUBTERRÂNEAS, FUENTES SUBTERRÁNEAS, FUENTES SUBTERRÁNEAS, METAIS, METALES, RICHOS, METAIS, METALES, RIACHOS, ARBUSTOS, MEL, FLOR, ARBUSTOS, MEL, FLOR, ABELHAS, ABEJAS, CLOROFILA, ABEJAS, ABELHAS, CLOROFILA, ÁLVEO, LEITE, PEIXE, ÁLVEO, LEITE, PEIXE, ACUÁTICO, AQUÁTICO, ACUÁTICO, AQUÁTICO, MANANCIAL, TERRA, TIERRA PROMETICA, POETA, MANANCIAL, TERRA, TIERRA PROMETIDA, POETA, SABEODIA, FILOSOFIA, CIÊNCIA, CIENCIA, SABEDORIA, FILOSOFIA, CIÊNCIA, CIENCIA , MONGE, ERMITÃO, ERMITÓN, MONGE, ERMITÃO, ERMITÓN, EREMITA, MUNDO, TEBAIDA, MUNDO, EREMITA, TEBAIDA - SÁBIO, POESIAS, POEMAS, SÁBIO, POESIAS, POEMAS, SHAKESPEARE, BYRON, POPE, BYRON, SHAKESPEARE, POPE, GOETHE, GOETHE RÍO TIGRIS, ÉUFRATES, RÍO TIGRIS, ÉUFRATES, MESOPOTAMIA, MESOPOTAMIA, DIETA VEGETARIANA, DIETA VEGETARIANA - RÍO PISIÓN, HAVILA; RÍO GIHÓN, CUS - RÍO PISIÓN, HAVILA: RÍO GIHÓN, CUS, ASSÍRIA, ORIENTE MEDIO, ASSÍRIA, ORIENTE MEDIO, ASIRIA, ASIRIA, HESPÉRIDES, ARCADIA, HESPÉRIDES, ARCADIA, ILHAS, ISLAS, MADERA, CABO VERDE, CANARIAS, ISLAS, ILHAS, CÁRITES, GREAS, MOIRAS, GORGONAS , CÁRITES, GREAS, GORGONAS, MOIRAS, ACADIO, SEMITA, ORIENTE MEDIO, ACADIO, SEMITA, ORIENTE MEDIO, PARAÍSO, RIO PÍSON, PARAÍSO, RÍO PÍSON, ASIRIA, ASRIA, CUS, HAVILA, CUS, HAVILA, ÉDEN, GIHÓN, ÉDEN, GIHÓN, RIO EUTRATES, TIBRE, EUFATES, TIBRE, ETIÓPIA, GÉNESIS, ETIÓPIA, GÉNESIS,

QUERUBIM
"29 También [Dios] les dijo [a Adán y Eva]: «Yo les doy de la tierra todas las plantas que producen semilla y todos los árboles que dan fruto con semilla;todo esto les servirá de alimento. 30 Y doy la hierba verde como alimento a todas las fieras de la tierra, a todas las aves del cielo y a todos los seres vivientes que se arrastran por la tierra.»"
Nueva Versión Internacional (NVI)

Esto está bien explicado en Génesis 3:22 y 3:24.

El ser humano ha llegado a ser como uno de nosotros, pues tiene conocimiento del bien y del mal. No vaya a ser que extienda su mano y también tome del fruto del árbol de la vida, lo coma y viva para siempre.

Para la protección del Edén y el camino hacia del árbol de la vida, La Biblia dice que Dios puso unos querubines al oriente del huerto de Edén, y una espada ardiente.

QUIMERAS


Quimeras en la decoración externa de la Catedral de Nuestra Señora de París.

ESFINGE

La Esfinge por Franz von Stuck



Clases de alimentos vegetales
Legumbres Cereales
Verduras Frutas

Setas

La división que hizo Aristóteles de la naturaleza, todavía tiene influencia en la actualidad. Distinguió tres clases de seres y los reunió en tres reinos:

  • Minerales, que crecen pero no viven ni sienten
  • Vegetales, que crecen y viven pero no sienten
  • Animales, que crecen, viven y sienten.
  • ÁRBOL, ÁRVORES
Árbol baobab en Sudáfrica.

Árboles nevados.

Mineral

MINERAIS, MINERALES

Muestras de un coleccionista de minerales.MINERALES, MINERAIS

GEMAS, GEMALOGIA

Gemas: turquesa, hematita, crisocola y ojo de tigre (primera fila), cuarzo, turmalina, cornalina, pirita y sugilita (segunda fila), malaquita, cuarzo rosado, obsidiana, rubí y ágata (tercera fila), jaspe, amatista, ágata azul y lapis lázuli (cuarta fila).

ROCAS, ROCHAS

Bloques rocosos en la orilla del mar.

Mesopotamia

RÍO ÉUFRATES, MESOPOTAMIA
Situación de las ciudades de la antigua
Mesopotamia. RIO ÉUFRATES, MESOPOTAMIA.

Río Éufrates

Éufrates

Barca navegando en el Shatt al-Arab, formado por la confluencia del Éufrates y el Tigris.
Longitud 2.780 km
Altitud de la fuente 4.500 msnm
Altitud de la desembocadura n/d msnm
Caudal medio 830 m³/s
Superficie de la cuenca 765.831 km²
C. Hidrográfica n/d
País que atraviesa Turquía
Bandera de Siria Siria
Bandera de Iraq Iraq
Nacimiento Montes Cáucasos en india de marfil
Desembocadura Golfo Pérsico
Ancho de la desembocadura n/d

Tigris

Tigris

Río Tigris en Iraq.
Longitud 1.900 km
Altitud de la fuente n/d msnm
Altitud de la desembocadura n/d msnm
Caudal medio 1.500 m³/s
Superficie de la cuenca 258.000 km²
C. Hidrográfica n/d
País que atraviesa Turquía
Bandera de Siria Siria
Bandera de Iraq Iraq
Nacimiento turquía
Desembocadura río Éufrates
Ancho de la desembocadura n/d

En lengua árabe este río se llama Dijla (pronúnciese la j como "je" en francés) (دجلة).

RIO TIGRIS, TURQUÍA - RIO TIBRE

El Tigris a las afueras de Diyarbakır, Turquía.
RIO TIGRIS, TURQUÍA - RIO TIBRE

BOSQUE CADUCIFOLIO
Un bosque caducifolio de hoja ancha.